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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Educação tem que ser prioridade



Vejamos agora um trecho do discurso de posse do Governador eleito do Estado do Pará, Simão Jatene, sobre como a educação será estabelecida em seu governo:

"A educação é o futuro que se faz no presente. E já não basta abrir vagas para internar os jovens numa sala de aula e esperar que, apenas com esse gesto, eles virem homens e mulheres capacitados a transformar o Estado. Construir e manter escolas são tarefas do cotidiano da administração pública. Mas precisamos ir além disso. A escola precisa construir valores e ser capaz de fazer florescer o novo homem, a nova mulher, que irão transformar a realidade. Esta é a principal tarefa que se impõe ao governo. Ao esforço de ampliar a quantidade, agora urge melhorar a qualidade. Faremos isso de muitas maneiras, mas principalmente premiando as boas práticas educacionais".

Enfatizo este trecho do discurso do Governador, devido o assunto educação ter uma grande importância para todos os cidadãos paraenses. No entanto, a prioridade de implementar no Estado uma educação de qualidade, sempre é deixado para um segundo plano, ou seja, não passa de promessa. Temos como exemplo a ex-governadora que praticamente não melhorou em nada a educação no Estado, fez da educação um caso de polícia, permitindo que os professores fossem agredidos e levassem balas de borracha, nas reivindicações em prol de melhores salários, segurança e infraestrutura no âmbito escolar. Assim, a consequência da inconsequência da ex-governadora, foi a não reeleição, uma resposta democrática do povo.

O atual governador necessita urgentemente, como ele próprio diz: "construir e manter escolas[...]". Se aqui na capital há várias escolas sucateadas, sem a mínima estrutura para que os alunos possam estudar, imagine como estão as escolas no interior? Recentemente, uma reportagem noticiou que num município do interior paraense, as aulas são ministradas em baixo de uma árvore, pelo fato de não ter ventilação adequada dentro das salas de aula.

Outro fato que é notório, o professor é desvalorizado. O Estado tenta coibir o professor de reivindicar, além de remunerá-lo muito mal. Na escola, o professor não tem nenhuma motivação e ainda é desrespeitado, ameaçado e agredido fisicamente pelos alunos. Até parece que a escola virou um campo de batalha, é aluno contra professor; aluno brigando e matando outro aluno; pais de alunos querendo tomar satisfação com os professores. De fato, é como o governador disse: "A escola precisa contribuir valores e ser capaz de florescer o novo homem, a nova mulher, que irão transformar a realidade". Ou seja, é a educação como um fenômeno ético, que liga a escola, a família e a sociedade.

Pelo discurso, o Governador eleito até que demonstra ter boas intenções em favor da melhoria da educação no Pará. Espera-se que ele não fique no campo das boas intenções, mas que proporcione, de fato, políticas públicas que eleve o índice estadual no ranking nacional de avaliação educacional. É como foi dito no discurso: "A educação é o futuro que se faz no presente". Então, governador, é só agir. O senhor tem quatro anos, boa sorte!

Josué Leonardo

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