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domingo, 20 de novembro de 2011

Sim ou não? Eis a questão!

Os cidadãos do Estado do Pará têm uma árdua responsabilidade no dia 11/12/2011: votar no “sim” (77) ou no “não” (55) para confirmar se prevalece a união territorial, geográfica e política do Pará ou o seu desmembramento, ocasionando a criação dos Estados do Carajás e do Tapajós. Será que é pertinente o Estado continuar unido ou é mais viável mesmo fragmentá-lo?

Os discursos das campanhas a favor ou contra são diversos, sendo que uns são de caráter duvidoso e outros de caráter fidedigno. É primordial que os ouvintes e o telespectadores analisem e distingam, de forma crítica, os discursos que implicitamente tentam ludibriar e manipular a opinião pública, daqueles discursos que apresentam os fatos reais da conjuntura social, econômica, política do Estado do Pará. Tudo que for exposto como sendo verdade única, na campanha, deve ser observado com desconfiança e dúvida.

Se você tem acesso à internet, busque informações sobre o estágio atual do Estado do Pará no ranking nacional, mas não deixe que meias-verdades, que argumentos falaciosos, seja do “sim” ou do “não”, se tornem verdades absolutas na sua mente, não venda a sua decisão de votar no que é lícito, por causa de promessas milagrosas.

Desse modo, ao ver ou ouvir as campanhas a favor ou contra a fragmentação do Pará, pergunte a si mesmo por que fragmentar? Ou então por que não fragmentar? Quem está por trás disso tudo? Quem vai ser beneficiado com tudo isso? Será que vai melhorar ou piorar a situação da população? Pesquise a situação atual dos Estados que passaram por esse processo de fragmentação, melhorou? Piorou? É importante o seu, o meu, o nosso interesse, pois é através do nosso voto que será estabelecido o novo rumo do Estado ou dos Estados que surgirão. Além disso, são vidas humanas que estão dependendo de uma escolha consciente que venha suprir as necessidades sociais tão reivindicadas pelos cidadãos paraenses.

O fato é que no dia 11/12/2011, o veredicto final será consolidado pela população que vive no Estado do Pará, sendo paraense ou não, por meio de um ato democrático, o plebiscito. Assim sendo, é nossa a responsabilidade de decidir sobre o futuro dessa região, independente de votar no “sim” ou no “não”. Então, votemos com criticidade e com consciência, pelo nosso Pará!

Josué Leonardo
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