Ficou perceptível que na propaganda política do “sim” houve uma tentativa de manipular a opinião pública. Os separatistas defendiam a falsa ideia de que o Pará dividido seria mais lucrativo, garantiria melhor governança, possibilitaria um grande desenvolvimento a todos, ou seja, difundiram que os males do Estado do Pará decorriam devido o seu tamanho de proporções continentais. Essa tese defendida pelos separatistas é totalmente incoerente, pois é sabido, desde o século XVIII, que a riqueza ou a pobreza de uma nação ou de um Estado não advém da natureza, mas sim da competência de gestores públicos integrados com a sociedade ou, por outro lado, da incompetência desses gestores públicos preocupados com os seus interesses particulares. Assim, entende-se que para um país, Estado, município seja bem sucedido, em todos os quesitos possíveis, necessita de uma educação de qualidade, saúde eficiente, segurança pública, salário mínimo digno, etc. Agora, para que um país ou Estado seja mal sucedido e adentre a pobreza, necessita de uma classe política incompetente e corrupta, que se achará no direito de fragmentar um Estado e multiplicar a pobreza na sociedade, dobrando, assim, suas contas bancárias com dinheiro público.
Conscientemente, o eleitor do Estado do Pará não se deixou manipular por inverdades e aderiu à campanha a favor da união para o desenvolvimento político, econômico, educacional do Pará, assim, para que todos possam usufruir das riquezas advindas de um grande e rico território, com um largo potencial produtivo, descentralizando, unindo e desenvolvendo cada vez mais as mesorregiões do Estado, que são grandiosidades socioculturais, do tamanho do Pará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário